NEUROVALE
ELETRENCEFALOGRAFIA DIGITAL E quantitativo
RUA PORTUGAL , 131. (12) 3632-0956 TAUBATÉ - SÃO PAULO.
PAULO AFONSO MEDEIROS KANDA
NEUROFISIOLOGISTA CLÍNICO
ELETRENCEFALOGRAMA
DIGITAL & QUANTITATIVO
Informação do paciente
Nome do paciente:
JOAO V
Data de nascimento:
19/02/2010
Sexo:Masculino
N° de documento:
Idade:5 anos 2 mês
Diagnóstico:
Endereço:
Telefone: Parâmetros de registro:Nome do equipamentoNeuron-Spectrum-4/P
Frequência de amostragem2000 Hz
Nome das montagensmonopolar 21 completa
Filtro de alta frequência0,3 Hz
Filtro de frequência baixa500,0 Hz
Filtro NotchDesliga
Tempo total do exame:00:20:25
20/04/2015
MÉDICO SOLICITANTE: DRA L
ELETRENCEFALOGRAMA DIGITAL E QUANTITATIVO
Exame realizado em condições técnicas satisfatórias em estágios iniciais de sono N-REM com 1ml de hidrato de cloral a 20%. A atividade elétrica cerebral de fundo é regular, com grafoelementos próprios do sono. Durante o exame observamos descargas paroxísticas por ondas agudas de projeção para C4. A abertura e fechamento ocular nada acrescentou. A hiperpnéia não foi realizada. A percussão plantar não fo i realizada. A resposta à fotoestimulação foi normal.
Conclusão: EEG digital em sono e sob fotoestimulação mostra atividade elétrica cerebral de fundo normal. Presença de ondas agudas de projeção para região central direita.
Correlação eletroclinica: Ondas agudas occipitais podem ocorrer em crianças normais (assintomáticas), ou associarem-se com Epilepsia focal benigna da infância com pontas centro-temporais (Epilepsia rolândica). É a forma mais comum e amplamente estudada de todas as epilepsias benignas da infância. É responsável por 24% de todas as epilepsias entre crianças de cinco a 14anos e fazem 16,5% desses transtornos em crianças menores de 15 anos de idade. A idade inicial das crises varia entre três e 13 anos, atingindo um máximo aos sete a oito anos. Crises noturnas que ocorrem entre crianças sem doenças neurológicas ou cognitivas depois de adormecer ou ao acordar são bastante típicas. A prevalência de Gênero nesta forma de epilepsia é de 60% de meninos e 40% meninas. Em 1989, EBICT foi classificada como uma epilepsia idiopática parcial idade-dependente, ou seja, a epilepsia focal genética, sem alterações estruturais definidas, mas com excelente prognóstico. A remissão das crises ocorre espontaneamente durante a adolescência.
referência: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-282X2002000300010&script=sci_arttext
Taubaté, 2015
Paulo Afonso Medeiros Kanda
neurofisiologista crm 54378 SP