FOCO FRONTAL. MODELO DE LAUDO. 003. Foco frontal em criança de 6 anos 11 meses. 25.08.2019
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FOCO FRONTAL
Lentificação da hiperpnéia em criança.
Neurosoft
NEUROVALE
LABORATÓRIO DE NEUROFISIOLOGIA & ELETRENCEFALOGRAFIA
RUA PORTUGAL , 131. (12) 3632-0956 TAUBATÉ - SÃO PAULO.
Whatsapp: 12 9 92518084
Paciente:
Nome: MARIAEGdS
Nascimento: 09/09/2012
Gênero: Feminino
Idade: 6 anos 11 mês Acquisition settings:
Device: Neuron-Spectrum-4/P
Sampling rate: 1000 Hz
Montage: REFERENCIAL COMPLETA COM EXTRAS
High pass filter: 0,5 Hz
Low pass filter: 75,0 Hz
Notch filter: Liga
Examination duration: 00:42:07
Examination date: quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Doutor(a): BEATRIZ
22/08/2019
Antecedentes: menina de 6 anos de idade recentemente apresentou a primeira convulsão a esclarecer sem febre. Antecedente paterno de epilepsia.
ELETRENCEFALOGRAMA DIGITAL
Exame realizado em condições técnicas satisfatórias em vigília. A atividade elétrica cerebral de base é regular, organizada e simétrica, com ritmos posteriores a 09 Hz. Observamos atividade epiléptica frequente por ondas agudas por vezes seguidas de ondas lentas de projeção para F4. A abertura e fechamento ocular nada acrescentaram. A hiperpnéia apresentou resposta normal com lentificação difusa. A Fotoestimulação nada acrescentou.
Conclusão: EEG digital com atividade de base e atividade de fundo normais em vigília mostra foco epiléptico frontal direito com descargas frequentes. Sugestivo de epilepsia do lobo frontal.
Paulo Afonso Medeiros Kanda crm 54378- sp
NEUROVALE
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RUA PORTUGAL , 131. (12) 3632-0956 TAUBATÉ - SÃO PAULO.
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Paciente:
Nome: MARIA
Doutor(a): BEATRIZ,
Comentários:
No diagnóstico diferencial deste paciente entram as epilepsia focais sintomáticas e a epilepsia do lobo frontal de início na infância. Sinclair revisou 22 pacientes com a epilepsia do lobo frontal na infância. Ele estudou 13 meninos e 9 meninas. A idade de início foi de 10 meses a 16 anos (média de 7,5 anos). As convulsões eram breves (30 segundos a 2 minutos), estereotipadas, noturnas (17/21) e freqüentes (3-22 / noite). As características clínicas incluíram início explosivo, gritos, agitação, enrijecimento, chutar ou pernas simulando pedalar bicicleta e incontinência. O diagnóstico de epilepsia do lobo frontal não foi feito em nenhuma criança antes do encaminhamento para o ambulatório de epilepsia. Os diagnósticos antes do EEG eram: distúrbio do sono (10), problemas psiquiátricos (6) ou outros tipos de crises (6). Eletrencefalograma interictal geralmente era normal (18/21). Monitoramento eletroencefalográfico em vídeo a longo prazo demonstrou descargas epilépticas frontais (9) ou bifrontais (13). A ressonância magnética foi normal na maioria dos pacientes (18/21). O controle das crises foi difícil, com apenas metade (11/21) dos pacientes sendo controlados com medicação. Três pacientes com crises de controle difícil foram submetidos à cirurgia de epilepsia e se tornaram livres de crises. A epilepsia do lobo frontal na infância é uma síndrome epiléptica com características distintas. As convulsões são breves, estereotipadas, noturnas e frequentes. A condição é inicialmente e muitas vezes, diagnosticada como um distúrbio do sono ou problema psiquiátrico. As convulsões são difíceis de controlar, mas podem responder à medicação. Para detalhes, revisar as referências. Eventualmente há indicação de avaliação em ambilatório de epilepsia.
Sinclair, D. Barry, Matt Wheatley, and Thomas Snyder. "Frontal lobe epilepsy in childhood." Pediatric neurology 30.3 (2004): 169-176.
Takahashi, I., Miura, K., Nomura, K., Furune, S., Maehara, M., Negoro, T., & Watanabe, K. (1988). Frontal lobe epilepsy in childhood. Psychiatry and Clinical Neurosciences, 42(3), 597-598.